sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

PROFESSORES DE JOÃO LISBOA INICIAM GREVE GERAL NA PRÓXIMA SEMANA


Os professores da rede pública municipal de João Lisboa, a 12 Km de Imperatriz, deliberaram por greve geral em protesto ao congelamento dos salários proposto pelo prefeito Emiliano Menezes (PDT).
“Fizemos uma proposta coerente e pleiteamos, apenas, a inflação do período, em torno de 5%, e mesmo assim o prefeito insiste em congelar os nossos salários. Agora, depois de tentarmos uma conciliação, vamos partir para o embate, realizando greve e paralisando as atividades da educação em protesto a postura do prefeito”, destacou a presidente do sindicato que congrega a categoria, professora Gilda Rodrigues.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino em João Lisboa (SINTEEJOL), a decisão de greve geral de advertência foi deflagrada na concorrida assembléia da classe, realizada no dia 1º de dezembro, em dois turnos.
Na avaliação da entidade, a greve se faz necessária depois que o prefeito Emiliano Menezes (PDT) resolveu ignorar a proposta de conciliação apresentada pela Justiça do Trabalho, nos autos do dissídio coletivo nº. 171/2010 que tramita no TRT do Maranhão.
“Os representantes do prefeito ignoraram a proposta da Justiça e demonstraram que não acreditam na capacidade de indignação e de mobilização dos professores de João Lisboa para fazer valer suas reivindicações. Diante desse evento, e considerando que o prefeito, por determinação da Constituição Federal (art. 37, X, parte final), tem a obrigação de revisar anualmente os salários dos servidores em geral, a categoria decidiu cruzar os braços,” frisou a presidente da entidade, Gilda Rodrigues.
Na Assembléia Geral os servidores deliberaram que a greve de advertência acontecerá nos dias 7 e 8 de dezembro de 2010, e que, caso não haja uma negociação, a greve se estender, por tempo indeterminado, no início do ano letivo de 2011.
Os professores autorizaram também o SINTEEJOL a adotar todas as medidas administrativas e judiciais para forçar o prefeito a aplicar corretamente os recursos do FUNDEB, que, segundo o sindicato, paga despesas não autorizadas pela Lei.
“Tentamos o diálogo até o último momento, mas o prefeito não quis conversa. Agora só nos restou falar à língua que eles costumam entender, a greve”, sentenciou a sindicalista, convocando a categoria para a paralisação.
Na região, exceto o Município de João Lisboa, todos os prefeitos negociaram com os professores. O último foi o prefeito de Davinópolis, que, depois de 32 dias greves, conciliou com o sindicato.



Por Ivanildo Alexandre
Da Assessoria


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

DAVINÓPOLIS: FIM DA GREVE

Depois 32 dias de greve, Sindicato e Prefeitura, chegam a um acordo em Davinópolis.

Após Audiência de Conciliação realizada ontem às 14:00h na Justiça do Trabalho, Vara de Imperatriz, é encerrada a Greve dos Trabalhadores da Educação no município de Davinópolis. Desde o último dia 27/10, que os Trabalhadores da Educação daquele município paralisaram as atividades em todos os estabelecimentos de ensino, e em seguida se concentraram na sede do SINTEED, sindicato que congrega a categoria. O estopim da greve se deu quando, após várias tentativas de negociação entre prefeitura e sindicato – ao todo sete sentadas para negociação – às partes envolvidas não chegaram a um acordo. Depois de vários embates em mesa de negociação e duas audiências na Justiça do Trabalho as partes enfim, chegaram a um consenso. No acordo celebrado ontem, com a mediação da justiça, os trabalhadores receberam um reajuste de 8% sobre o salário base; reajuste de 15% sobre o vale alimentação; 20% sobre o custeio de difícil acesso, além de outras vantagens de grande importância para a categoria. Para a presidente do Sindicato que congrega a categoria, professora Raimunda Santos, o acordo foi positivo. “Na verdade o acordo não é tudo aquilo que desejávamos, mas foi uma grande vitória dos trabalhadores, porque conseguimos vantagens importantíssimas para nossa categoria”, disse. No acordo foi definido também o abono de todas as faltas; a garantia do pagamento do salário dos servidores referentes ao mês de novembro e a reposição das aulas nos termos do Calendário a ser apresentado pela Secretaria de Educação daquele município. No acordo foi definido também que hoje, terça-feira, todas as atividades referentes à educação voltam ao normal naquele município. A mediação na Justiça do Trabalho 16ª Região – Imperatriz foi feita em audiência presidida pela Juíza do Trabalho, Dra. Ângela Cristina Carvalho Mota Luna, acompanhada do Procurador do Trabalho Dr. Ítalo Igo Ferreira Rodrigues e dos representantes do Sindicato e Prefeitura Municipal.

Por Ivanildo Alexandre
Da Assessoria

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE DAVINÓPOLIS REALIZA CURSO DE FORMAÇÃO



O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Davinópolis – STTR realizou na última sexta-feira, 19/11 na sede da entidade, um curso de formação para os delegados sindicais e sócios que congregam aquela categoria. Durante todo o dia foram debatidas questões relacionadas aos deveres e direitos dos sócios; formação de lideranças; além de palestras sobre a história do sindicalismo; e a história do movimento camponês no Brasil e no Maranhão, ministrada pelo professor e historiador Ivanildo Alexandre. Várias lideranças sindicais da zona rural e da sede daquele município compareceram para prestigiar o evento. Segundo a presidente do sindicato a jovem Elaine dos Santos, o objetivo do encontro é conscientizar a categoria dos direitos e deveres que cada sócio têm. “Precisamos construir na consciência de cada sócio, de cada companheiro o espírito de liderança e cidadania, para que todos entendam que a entidade se torna ainda mais forte com a participação de todos”, disse. Durante o encontro foi servido um almoço aos presentes, encerrando com um coquetel.

Por Ivanildo Alexandre
Da Assessoria

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO DE DAVINÓPOLIS CONTINUAM EM GREVE


Desde a última quarta-feira, 27/10, os trabalhadores da educação de Davinópolis-MA, localizado a 10 km de Imperatriz, decretaram Greve Geral naquele municipio. O estopim da greve se deu quando, após várias tentativas de negociação entre prefeitura e Sindicato, ao todo sete sentadas para negociação, as partes envolvidas não chegaram a um acordo. Motivo da greve: O SINTEED – Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Davinópolis, na sua proposta inicial, pediu um reajuste de 24% sobre o salário dos servidores, incluindo outros beneficios que foram conquistados pela categoria – vale transporte, vale alimentação e dificil acesso, o que foi negado pela prefeitura. O municipio ofereceu apenas 6% na sua contra-proposta, o que foi reprovado pela categoria em assembléia geral. Em seguida, o senhor prefeito Chico do Rádio - PDT, encaminhou um projeto de Lei para a Câmara de Vereadores com a proposta de 6% mesmo, esta tendo sido reprovada pelos trabalhadores. A proposta se encontra em tramitação naquela Casa de Leis e a categoria continua de braços cruzados na sede do sindicato. Na tentativa de avançar as negociações e sair do impasse e não comprometer o ano letivo, o Sindicato da Categoria encaminhou na última segunda-feira, 01/11, Contra-Proposta de 15% sobre o salário base dos servidores. A contra-proposta da categoria tem como base a receita do FUNDEB dos últimos 12 meses orçada em R$ 4.337.651,81, o que perfaz uma média mensal de R$ 361.470,98 (Fonte: Portal da Transparência, BB), sendo que o custo parcial da folha tem uma média de R$ 221.130,00, o que dá uma sobra de R$ 140.340,98. “De acordo com nossos cálculos o municipio tem condições suficientes de melhorar nas negociações. No nosso ponto de vista, o que falta é vontade política por parte do senhor prefeito”. afirma a presidente do Sinteed professora Raimunda Santos.


Por Ivanildo Alexandre

(Da Assessoria)

terça-feira, 8 de junho de 2010

REALITYS SHOWS: LABORATÓRIO DE FUTILIDADE


A televisão brasileira há alguns anos, deu inicio a uma nova modalidade de programas no horário nobre. São os chamados Realitys Shows ou show da vida real. No começo de 2001 estreou o primeiro programa na TV. Trata-se da “Casa dos Artistas” exibida pelo SBT, onde vários artistas foram selecionados para conviver numa casa durante um determinado tempo. Em seguida a Rede Globo lançou os programas: No Limite, Fama e o mais famoso de todos o Big Brother Brasil, que já está na sua sétima edição. Este por sua vez, reúne pessoas anônimas de várias partes do país para passarem em média 90 dias morando numa casa disputando um prêmio de um milhão e meio de reais. Além desses, outros canais como a Rede Bandeirantes também exibiram programas com as mesmas características.
Esses programas bateram – porque muitos foram instintos – e ainda batem recordes de audiência. Principalmente, o Big Brother Brasil da Rede Globo. Todas as noites milhões de pessoas “ficam ligadas” na frente da TV para assistirem os brothers se exibindo na telinha; mostrando seus corpos sarados; fofocando uns dos outros; armando planos para eliminar os concorrentes, enfim, fazendo de tudo para ganhar um milhão e meio de reais e tornar-se uma celebridade instantânea, mitos que a mídia sabe construir como ninguém da noite pro dia.
Na terça-feira dia do chamado “paredão” onde um brother é eliminado pelo público através de votação via telefone e via internet, os números de votos, são altíssimos, chegando a cifras de 29 milhões no total. Lembrando que cada voto tem um custo, seja ele ligação ou voto de internet. Fazendo os cálculos: uma ligação para a plataforma 0300 a R$ 0,30 teremos um total de R$ 8.700.000,00, é isso mesmo. Se a Rede Globo tiver um contrato “fifty to fifty” com operadora do 0300, ela embolsa R$ 4.350.000,00 somente em um único paredão (PINTO, 2007).
Alguém poderia ficar indignado com a Rede Globo e a operadora de telefonia ao saber que as classes menos letradas e abastardas da sociedade, que ganham mal e trabalham o ano inteiro, ajudam a pagar o prêmio do vencedor e, claro as contas da operadora. Porém o “X” da questão não é esse. É saber que se paga para obter um entretenimento vazio, que em nada colabora com a formação e o conhecimento de quem desfruta; mostra apenas a ignorância da população, além da falta de cultura e até vocabulário básico dos participantes e, conseqüentemente, daqueles que só bebem nessa fonte.
Certa está à rede Globo. O programa BBB dura cerca de três meses, ou seja, o sábio público tem ainda varias chances de gastar quanto dinheiro quiser com as votações. Aliás, algo muito natural, para quem gasta mais de oito milhões numa só noite. Coisa de país rico como o nosso claro!
Programas como o BBB existem no mundo inteiro, mas explodiram em terras tupiniquins. Um país onde o cidadão vota para eliminar um bobão – ou uma bobona – qualquer, não lembra em quem votou na última eleição. Depois, não adianta dizer que político é ladrão, corrupto, safado, etc. Quem os colocou lá? Resposta: o mesmo eleitor do BBB.
Contudo, entendemos que este tipo de programa é uma aberração da televisão brasileira. Primeiro, porque são programas não educativos que não produzem nenhum conhecimento às pessoas, ou seja, são verdadeiros “laboratórios de futilidades”; segundo, que o horário nobre da televisão deveria ser usado para educar as pessoas, passando conhecimento e um maior nível de criticidade aos brasileiros; por último, são programas nada criativos, até porque muitos são réplicas de programas americanos e britânicos que já foram exibidos por lá e em seguida extintos pelos baixos índices de audiências.
Infelizmente a televisão brasileira há tempos não tem projetos de cultura, nem programas educativos. Os poucos que existem, são exibidos quase todos na madrugada, justamente para que as pessoas não tenham acesso a essas informações. Isso demonstra claramente a falta de compromisso da TV brasileira com a sociedade. E esse descompromisso acontece justamente por culpa da própria sociedade. Logo, no Brasil a maioria das pessoas não gostam muito de ler, não se preocupam com informações, no entanto, são os programas de futilidade que o atraem, portanto, os que dão maior IBOPE.
Lamentamos profundamente esse tipo de concepção da sociedade. Pois, entendemos que é necessário boicotar a audiência desse tipo de programa. Logo, os telespectadores acabam caindo como presas fáceis em frente à “telinha”, servindo apenas de cobaias para fortalecer a marca dos anunciantes, que são muitos. Enquanto as pessoas perdem tempo, perdem sono, gastam energia em frente à TV para assistir o Big Brother, por exemplo, empresas, juntamente com a Globo, faturam milhões à custa da audiência das pessoas que muitos, inocentemente acabam sendo conduzidas a esse processo alienante.
No entanto, entendemos que num país onde o desemprego bate recordes e onde o número de espaços educativos é bastante reduzidos, programas dessa natureza são bastante atrativos para o entretenimento daqueles que vivem na ociosidade. Porém, é necessário reverter esse quadro, pois, um povo sem cultura, sem conhecimento, sem oportunidades é muito fácil ser conduzido e usado como massa de manobra por aqueles que detêm o poder. Seja ele político, econômico ou midiático.


IVANILDO ALEXANDRE OLIVEIRA
HISTORIADOR E PROFESSOR DA REDE PUBLICA DE JOÃO LISBOA-MA
EMAIL: ivanlexx5@hotmail.com

sábado, 27 de março de 2010

O JULGAMENTO FOI APENAS ADIADO!


O julgamento do processo que trata da cassação do então prefeito de João Lisboa, Emiliano Menezes(PDT) e sua vice Edna Maria(PHS), que estava marcado para a última quinta-feira dia 25 de março no TRE/MA, foi adiado mais uma vez por decisão da justiça. No entanto, só a titulo de informação, sobretudo, para aqueles que insistem em não compreender a realidade, gostaria de informar que o julgamento do processo de cassação do prefeito de João Lisboa, Emiliano Menezes foi apenas adiado. Ele ainda não foi absolvido, como muitos já acreditam ter sido. Na verdade, a defesa de Emiliano na véspera do julgamento alegou através de um recurso, que o parecer que deveria ter sido emitido pelo juiz eleitoral de João Lisboa referente ao "RELATÓRIO DO COMITÊ FINANCEIRO DE CAMPANHA DO PDT" partido de Emiliano, que trata de irregularidades na prestação de contas de campanha, aquela mesma que já foi reprovada inclusive no TRE/MA, não constava nos autos do processo. Deste modo, por uma falha da Justiça Eleitoral de João Lisboa este documento não foi para São Luis junto com o relatório do Comitê Financeiro do PDT no final do ano passado. Contudo, os advogados de Emiliano solicitaram que fosse juntado aos autos esse documento e que até lá o julgamento fosse suspenso. Assim aconteceu, o relator Des. Magno Linhares aceitou o pedido e imediatamente foi solicitado da Justiça Eleitoral de João Lisboa o parecer sobre esse RELATÓRIO. Logo, nesta sexta-feira dia 26/03/2010 por volta das 16:00h, o juiz eleitoral da 58ª Zona Eleitoral de João Lisboa Dr. Flávio Roberto Ribeiro Soares, emitiu parecer reprovando a prestação de contas do referido Comitê Financeiro do PDT e em seguida encaminhou ao TRE/MA, neste momento a sentença já foi juntada aos autos. Deste modo, não havendo até lá nenhuma interferência das força ocultas, o mesmo deve voltar a pauta na segunda sessão de abril, que deve acontecer no próximo dia 08/04. Para quem acredita na impunidade, e acha que a justiça é uma verdadeira fábrica de enrrolação, Emiliano já está livre. Porém, entendo que ele só se livra um dia desse processo, se por acaso ele for inocentado pela justiça, o que acho muito improvável. Esses adiamentos fazem parte dos rituais da justiça. Porém, isso não vai acontecer à vida inteira. A determinação da Justiça Eleitoral é que todos os processos em trâmite neste momento naquela Corte sejam todos julgados até o final de junho deste ano, tendo em vista o pleito eleitoral que se avisinha. Uma hora o processo será julgado. As brechas do processo estão se esgotando, se é que já não esgotaram. Deste modo, veremos em breve quem realmente tinha razão. A cidade está parada e povo aguarda apreensivo!


Por Ivanildo Alexandre
Da Assessoria

terça-feira, 23 de março de 2010

CONFIRMADO: PREFEITO DE JOÃO LISBOA PODERÁ SER CASSADO NESTA QUINTA-FEIRA DIA 25 DE MARÇO


O julgamento do processo de cassação do então prefeito de João Lisboa-MA, Emiliano Menezes (PDT) e sua vice Edna Maria (PHS), está confirmado na pauta de julgamento desta quinta-feira dia 25 de março no TRE/MA, a partir das 16:00h. Só lembrando que Emiliano Menezes e sua vice já tiveram seus mandatos cassados pela justiça de João Lisboa, no dia 03 de junho de 2008, com sentença proferida pelo Juiz Eleitoral da 58ª Zona, Dr. Flávio Roberto Ribeiro Soares. Ainda na semana passada, o desembargador e relator do processo juiz Magno Linhares do TRE-MA, confirmou o agendamento do julgamento para a próxima quinta-feira dia 25. O mesmo determinou ainda, que fosse enviada cópia do processo nº. 7079/08 – Classe 30, RE da 58ª Zona Eleitoral do município de João Lisboa, a todos os desembargadores que irão compor o Pleno na sessão de quinta-feira, para que deste modo, se evite o famoso pedido de vistas, que é quando um desembargador alega que por falta de tempo ou de conhecimento do processo pede um prazo para se inteirar do mesmo. Dessa forma todos os desembargadores terão tempo suficiente para formar seu voto, sem necessidade de um novo adiamento do julgamento. O relator do processo já está com seu parecer concluso. O mesmo já comunicou o fato ao presidente do TRE/MA desembargador Raimundo Cutrim, onde este atendeu prontamente o relator autorizando o agendamento e a publicação do mesmo no Diário Oficial da Justiça. O processo nº. 7079/08 – Classe 30, RE da 58ª Zona Eleitoral do município de João Lisboa será julgado nesta quinta-feira, a partir das 16:00h no Salão de Júri do TRE/MA em São Luis. De acordo com a pauta do dia 25, divulgada nesta terça-feira(23), o processo de João Lisboa é o terceiro da lista a ser julgado. Neste caso, sendo confirmada a cassação de Emiliano Menezes nesta quinta-feira, o tucano Jairo Madeira (PSDB), segundo colocado na última eleição com 3.775 votos, assumirá o comando do executivo joãolisboense.


Por Ivanildo Alexandre
Da assessoria

segunda-feira, 1 de março de 2010

POPULAÇÃO DE JOÃO LISBOA REAGE CONTRA O DESCASO



Indignada com a falta de compromisso por parte do poder público local, a Sociedade Civil de João Lisboa não encontrou outra alternativa. Cansada de esperar por melhorias na infra-estrutura das ruas da cidade; nas estradas do interior; melhoria na saúde; na educação; na produção e em vários outros setores, a população foi às ruas e se manifestou para cobrar responsabilidade daqueles que governam o município.
Na última quarta-feira, 24 de fevereiro, o movimento “Reage João Lisboa” formado pelos movimentos sociais, sindicatos, associações e organizações não-governamentais, concentraram-se em frente à Câmara Municipal. Em seguida saíram em caminhada pelas principais ruas da cidade, encerrando o movimento com um grande Ato Público na praça do bairro Cidade Nova, seguido de discursos de várias lideranças locais.
Com faixas, bandeiras, cartazes, palavras de ordem e discursos acalorados, cerca de aproximadamente três mil manifestantes foram às ruas e deram seu recado. Mostraram que a população é consciente e que está vigilante com o que vêm acontecendo, e que não vai se calar enquanto o poder público não tomar providências em relação aos desmandos provocados na cidade.
Para o professor Davisson Sormanni membro da coordenação do movimento “Reage João Lisboa”, este foi apenas o primeiro de muitos outros atos públicos que poderão acontecer ainda este ano. “Queremos parabenizar o ato de coragem da população que veio às ruas demonstrar seu espírito de cidadania, e que esta fique atenta, pois a qualquer momento poderemos convocar o povo para voltar às ruas novamente” disse.
A coordenação do movimento “Reage João Lisboa”, enviou convite a todos os vereadores para que estes também participassem do movimento e pudesse junto com a população cobrar do senhor prefeito “Mais Trabalho” para cidade, infelizmente apenas um vereador – Val da Saúde – compareceu e acompanhou os manifestantes durante todo o percurso.
Durante o percurso muitas pessoas saíram de suas casas para aplaudir os manifestantes pela ousadia e coragem. Muitos se juntaram a multidão e seguiram até o final. Outros diziam que não podiam participar por temerem perseguição ou retaliação por parte do poder local, mas que davam total apoio ao movimento. E ainda, outras pessoas falaram que não participaram por estarem trabalhando naquele momento, mas que na próxima manifestação irão sair mais cedo do serviço para se juntar ao movimento.
O movimento foi marcado por um clima de total tranqüilidade do início ao fim. Durante todo percurso os manifestantes contaram com o apoio da policia militar que garantiu a segurança do evento, fazendo com que tudo transcorresse como foi planejado pela organização.
Segundo a coordenação do movimento, a população poderá voltar às ruas a qualquer momento. É aguardar os próximos capítulos.

Por Ivanildo Alexandre (Da Assessoria)